Acre amarga o pior salário do Brasil e enfrenta crise econômica

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Um estudo realizado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) revelou que, em 2024, o Acre registrou o menor salário médio de admissão do país, com trabalhadores recém-contratados recebendo, em média, apenas R$ 1.700. Esse valor está bem abaixo da média nacional de R$ 2.178 e coloca o estado acreano na última posição do ranking salarial, atrás de Roraima e Amapá.

Especialistas apontam a migração de trabalhadores e o aumento da informalidade como fatores críticos para a estagnação econômica do Acre. Egídio Garó, assessor da presidência da Fecomércio, destacou que muitos trabalhadores preferem deixar o estado em busca de melhores oportunidades ou se aventurar na economia informal, impactando negativamente o comércio local. A situação crítica levanta preocupações sobre o futuro do mercado de trabalho no estado.

Enquanto estados como São Paulo e Distrito Federal apresentam os maiores salários iniciais, o Acre continua a enfrentar desafios para melhorar a remuneração de seus trabalhadores. Com um crescimento de apenas 0,9% nos salários acumulados do ano, a economia local parece estar longe de uma recuperação. As lideranças locais terão que buscar novas estratégias para reverter essa tendência negativa e proporcionar melhores condições para os trabalhadores acreanos.