O estado do Acre ocupa a 26ª posição no Ranking de Competitividade dos Estados 2025 no pilar de Sustentabilidade Ambiental, superando apenas o Maranhão. A queda de três posições em relação ao ano anterior acende um alerta sobre os desafios enfrentados pela gestão ambiental local. O levantamento, realizado por instituições de referência, aponta que o desempenho insatisfatório pode comprometer o desenvolvimento econômico sustentável do estado, especialmente diante das crescentes restrições ambientais e da transformação de impactos antes invisíveis em prejuízos financeiros concretos.
A análise considera uma série de indicadores que refletem a capacidade dos estados de promover políticas ambientais eficazes. Entre os critérios avaliados estão emissões de gases poluentes, índices de desmatamento, tratamento de esgoto, gestão de resíduos sólidos e uso racional dos recursos hídricos. No caso do Acre, os dados revelam fragilidades em áreas como coleta seletiva, reciclagem, recuperação de áreas degradadas e transparência nas ações de combate ao desmatamento. Esses fatores contribuem para o baixo desempenho no ranking, cujo pilar ambiental representa 9,2% da nota geral dos estados.
Especialistas destacam que os governos estaduais têm papel estratégico na construção de um modelo de desenvolvimento que concilie crescimento econômico e preservação ambiental. No Acre, a queda no ranking reforça a necessidade de revisão de políticas públicas e investimentos em infraestrutura verde, especialmente em regiões rurais e urbanas vulneráveis. A adoção de práticas sustentáveis e o fortalecimento da governança ambiental são apontados como caminhos para reverter o cenário atual e garantir maior competitividade no futuro.


