O Acre registrou 112 óbitos infantis e fetais entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados do Ministério da Saúde. Rio Branco lidera o levantamento com 73 mortes, seguida por Cruzeiro do Sul (16) e Feijó (7). Outros municípios como Tarauacá, Manoel Urbano, Sena Madureira e Porto Walter contabilizaram dois casos cada, enquanto Assis Brasil, Brasiléia, Xapuri, Jordão, Santa Rosa do Purus, Mâncio Lima e Marechal Thaumaturgo registraram um óbito. O relatório também aponta que oito cidades não tiveram nenhuma ocorrência no período, entre elas Rodrigues Alves, Plácido de Castro e Capixaba.
Apesar de os números de 2025 superarem os de 2024, quando foram registrados 107 óbitos no mesmo intervalo, o total permanece abaixo de 2023, que somou 124 mortes evitáveis. Técnicos da área de saúde alertam para a necessidade de reforço nas políticas públicas voltadas à proteção materno-infantil, com foco na prevenção e na ampliação da cobertura de serviços essenciais. A tendência observada exige atenção contínua dos gestores, especialmente em municípios com maior incidência, como a capital acreana.
A plataforma do Ministério da Saúde permite o acompanhamento mensal dos dados por município, faixa etária e tipo de causa, funcionando como ferramenta estratégica para profissionais e autoridades sanitárias. O monitoramento detalhado contribui para a formulação de ações específicas, voltadas à redução da mortalidade infantil e fetal no estado.


