Moradora de Porto Acre (AC), a estudante Ana Joyce do Carmo Gomes, de apenas 13 anos, surpreendeu ao ser aprovada em dez instituições de ensino superior e, ainda, num concurso público local. Reconhecida como superdotada, ela permanece matriculada no 9º ano de uma escola militar, mantendo rotina escolar regular enquanto já acumula conquistas acadêmicas.
Mesmo diante de resultados raros para a idade, a família optou por não antecipar sua entrada no ensino superior. Os pais citaram a importância de preservar o equilíbrio no desenvolvimento educacional da jovem e recusaram medidas judiciais que acelerassem sua matrícula universitária. Ela manifesta forte interesse em seguir carreira em medicina e pesquisa científica no futuro.
O caso ultrapassa destaque individual e suscita reflexões sobre políticas para talentos jovens. Em um contexto em que poucos adolescentes acumulam aprovações simultâneas, o desempenho de Ana Joyce evidencia demandas de apoio institucional à precocidade intelectual e incentivos ao acompanhamento diferenciado.
