![]() |
| Foto: Jardy Lopes |
A Câmara Municipal de Rio Branco realizou nesta segunda-feira (22) uma audiência pública para debater o Plano Plurianual (PPA) 2026-2029, instrumento que orienta as ações e investimentos da administração municipal ao longo de quatro anos. O encontro reuniu representantes da Prefeitura, vereadores e a sociedade civil para discutir as diretrizes que devem nortear políticas públicas em áreas como saúde, educação, habitação, segurança e mobilidade urbana. A diretora de Planejamento da Prefeitura, Marilda Rêgo, apresentou os eixos do programa e destacou as projeções de arrecadação: R$ 2,24 bilhões em 2026, R$ 2,33 bilhões em 2028 e R$ 2,42 bilhões em 2029.
Durante a audiência, o vereador Zé Lopes (Republicanos) anunciou a apresentação de quatro emendas ao plano, com foco em ações voltadas ao bem-estar da população. Já o vereador Fábio Araújo (MDB) manifestou preocupação com a ausência de metas específicas para o primeiro ano de vigência do PPA. Segundo ele, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) previa que essas metas deveriam estar anexadas ao documento, mas o texto apresentado pela Prefeitura traz apenas projeções gerais para o quadriênio. Araújo argumentou que a definição anual é essencial para garantir transparência e efetividade na execução orçamentária.
A crítica do parlamentar levantou questionamentos sobre o compromisso da gestão municipal com o detalhamento das metas. Ele citou como exemplo a previsão de 30 quilômetros de asfaltamento entre 2026 e 2029, sem especificar quanto será realizado em cada exercício. Para Araújo, a falta de metas anuais compromete a análise técnica do plano e dificulta o acompanhamento por parte da Câmara e da população. A Prefeitura ainda não se manifestou sobre a possibilidade de revisar o documento antes da votação final. O debate segue aberto e novas audiências devem ocorrer nas próximas semanas.


