O Programa Bolsa Verde, política pública voltada à conservação ambiental e inclusão social, contempla atualmente 5.941 famílias em 17 municípios do Acre. Os dados, atualizados até março de 2025, abrangem comunidades que vivem em reservas extrativistas, florestas nacionais, assentamentos sustentáveis e projetos de desenvolvimento. A iniciativa, gerida pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), oferece R$ 600 por trimestre às famílias que se comprometem com a proteção da vegetação nativa, aliando preservação da floresta amazônica à geração de renda para populações tradicionais.
Entre os territórios contemplados estão a Reserva Extrativista Alto Juruá, com 1.760 famílias distribuídas entre Jordão, Marechal Thaumaturgo, Porto Walter e Tarauacá, e o Projeto de Desenvolvimento Sustentável Jamil Jeireissati, em Cruzeiro do Sul, com 596 famílias. Também recebem o benefício comunidades da Reserva Cazumbá-Iracema, Alto Tarauacá e São Salvador, além de moradores de Brasileia, Assis Brasil, Capixaba, Epitaciolândia, Feijó, Rodrigues Alves, Rio Branco e Xapuri. A Floresta Nacional Santa Rosa do Purus, em Feijó, aguarda inclusão oficial pelo ICMBio para que novas famílias possam ser atendidas.
Para participar do programa, as áreas precisam manter ao menos 80% de cobertura vegetal preservada, e os beneficiários devem estar inscritos no CadÚnico, com renda per capita de até meio salário-mínimo. O MMA tem intensificado ações de busca ativa para identificar novas famílias aptas, reforçando o compromisso com a sustentabilidade e a justiça social.
