A Câmara Municipal de Brasileia aprovou recentemente uma nova lei que reorganiza e amplia a estrutura administrativa dos cargos comissionados do Poder Legislativo municipal. Embora a medida seja apresentada como um passo em direção à modernização e eficiência, é importante questionar se as alterações feitas realmente atendem aos interesses da população.
A criação de 22 novos cargos, incluindo assessores e auxiliares parlamentares, com remuneração de R$ 1.600, levanta questionamentos sobre a necessidade e o impacto orçamentário dessas mudanças. Além disso, a alteração das nomenclaturas de alguns cargos existentes, como o cargo de Diretor de Finanças para Secretário de Finanças, com salário de R$ 7.000, pode ser vista como uma mudança cosmética que não necessariamente reflete uma melhoria na gestão pública.
A falta de transparência e critérios claros para a nomeação e exoneração dos cargos comissionados também é preocupante. A concentração de poder na Presidência da Câmara pode levar a decisões arbitrárias e favoritismo, comprometendo a eficiência e a imparcialidade do serviço público. É fundamental que a população e os vereadores questionem e fiscalizem essas mudanças para garantir que os interesses da comunidade sejam priorizados.