Câmera de policial ligada acidentalmente vira prova contra Daniel Alves

Polícia

 

daniel%20alves Câmera de policial ligada acidentalmente vira prova contra Daniel Alves

As imagens foram exibidas durante o julgamento de Daniel
Alves na quarta-feira (7/2).

Imagens de uma câmera de peito de um policial, acionada
acidentalmente na noite em que 
Daniel
Alves
 teria cometido agressões sexuais em Barcelona, estão entre
as 
provas
do caso
.

O policial estava na equipe que foi até a discoteca Sutton, para atender a um
chamado dos responsáveis pelo local. A câmera registrou as primeiras
declarações da mulher que denunciou Alves, evidenciando seu estado de choque e
palavras como “ele me bateu, me jogou no chão”.

Apesar da relutância da vítima em denunciar, o policial a orientou a buscar
assistência médica no Hospital Clinic de Barcelona, assegurando-lhe que seu
nome estaria protegido legalmente. “Não quero nada, não quero que meu nome
apareça”, segue a mulher, irredutível em não denunciar o caso.

Na quarta-feira (7/2), as imagens foram exibidas durante o
julgamento de Daniel Alves a pedido da advogada da vítima, ganhando status de
prova legal. No vídeo, a vítima relata os eventos na boate, enquanto o policial
a encoraja a exercer seus direitos legais. 

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Entenda o caso

Em dezembro de 2022, Daniel Alves foi acusado de estupro
por uma jovem na casa noturna Sutton em Barcelona. A vítima, acompanhada por
amigas, alegou que o jogador a induziu ao banheiro, onde ocorreu o suposto
abuso.

Após a denúncia, a Justiça espanhola iniciou uma investigação, culminando na
prisão preventiva do jogador em janeiro de 2023, devido a inconsistências em
seus depoimentos e ao risco de fuga.

Durante o processo, Alves mudou sua versão várias vezes,
inicialmente negando conhecer a mulher e depois afirmando que a relação foi
consensual.

A defesa agora argumenta que ele estava embriagado na noite
do incidente, buscando reduzir sua sentença. A acusação pede a pena máxima de
12 anos, enquanto Alves enfrenta uma possível condenação de até nove anos de
prisão.

 

Por Daniel Neblina, Portal Léo dias

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