Casos de síndromes gripais ultrapassam 18 mil no Acre e preocupam autoridades de saúde

Acre

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O Acre registrou mais de 18 mil atendimentos por síndromes gripais entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesacre). Embora a faixa etária entre 20 e 29 anos concentre o maior número de diagnósticos, os casos mais graves continuam ocorrendo entre crianças de até 9 anos e idosos. Somente em agosto, foram contabilizados 1.614 ocorrências graves, o que acende um alerta para a necessidade de reforço nas medidas preventivas e na cobertura vacinal da população.

Entre os vírus mais circulantes estão o rinovírus, influenza A e B, além do adenovírus. A qualidade do ar em Rio Branco é considerada satisfatória, mas a presença de poluentes pode contribuir para o aumento de infecções respiratórias. O médico imunologista Guilherme Pulici explica que oscilações bruscas de temperatura, pressão e umidade favorecem o surgimento de sintomas como febre, tosse e dor de garganta, especialmente em pessoas com alergias ou doenças respiratórias pré-existentes.

Sete municípios lideram os índices de internação por Síndrome Respiratória Aguda (SRAG): Porto Walter, Jordão, Marechal Thaumaturgo, Manoel Urbano, Rio Branco, Brasiléia e Cruzeiro do Sul. A Sesacre reforça que a vacinação é a principal forma de prevenção, com imunizantes disponíveis na rede pública para influenza, coronavírus e pneumonia. Além disso, recomenda-se o uso de máscaras em locais fechados, higienização frequente das mãos e distanciamento social em situações de risco.