A enchente do rio Juruá tem forçado 94 pessoas a se refugiarem em dois abrigos mantidos pela Prefeitura de Cruzeiro do Sul. Na Escola Madre Adelgundes Becker, 14 famílias indígenas da etnia Huni Kuin recebem suporte diferenciado, enquanto a Escola Corazita Negreiros acolhe 6 famílias, incluindo uma criança recém-nascida. Segundo a secretária de Assistência Social, Milca Santos, todas as secretarias municipais estão mobilizadas para garantir alimentação, saúde, cultura e segurança às famílias.
Além de providenciar documentos para os desabrigados, psicólogos e assistentes sociais monitoram casos de violência ou maus-tratos. Atividades culturais, refeições completas e lanches reforçam o acolhimento. “Estamos procurando deixar as famílias da maneira mais confortável possível”, enfatizou Milca Santos.
As equipes de Defesa Civil e Corpo de Bombeiros seguem monitorando a situação com o apoio de embarcações e veículos, sob a liderança do prefeito Zequinha Lima. Os esforços visam não apenas atender emergências, mas também preservar a dignidade das pessoas afetadas pela cheia.