A construção do viaduto entre as avenidas Ceará, Dias Martins e Isaura Parente, em Rio Branco, avança para a fase de aterro, segundo a prefeitura. Com previsão de entrega para outubro, a obra já consumiu parte da mobilidade urbana da capital e alterou completamente o trânsito da região. A estrutura, orçada em R$ 24 milhões, promete desafogar o tráfego de cerca de 14 mil veículos por dia — mas, por enquanto, só tem gerado buzinas e impaciência.
A rampa de acesso já foi concretada e o aterro, com 5,25 metros de altura, está em andamento. A próxima etapa será a instalação das vigas metálicas, que estão sendo fabricadas fora do estado. Enquanto isso, motoristas enfrentam desvios, pistas improvisadas e semáforos reposicionados. A rotatória da AABB, antes ponto de fluidez, virou canteiro de obras.
Apesar das críticas, a prefeitura garante que o cronograma está em dia e que a obra é “fundamental” para resolver os gargalos históricos da cidade. O Ministério Público acompanha os trabalhos, mas não apontou irregularidades até o momento. A promessa é de que o transtorno seja temporário — e que, no fim, o viaduto traga a fluidez que hoje parece um sonho distante para quem enfrenta os engarrafamentos diários.