A COP29 terminou em clima de frustração, com o secretário-geral da ONU, António Guterres, criticando a falta de ambição nas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e no financiamento para apoiar países em desenvolvimento. Apesar de um acordo para oferecer US$ 300 bilhões por ano para ações de mitigação, o documento falhou em mencionar a transição dos combustíveis fósseis, um ponto central discutido na COP28.
Helder Barbalho, governador do Pará e anfitrião da conferência, destacou que o Brasil busca equilibrar as emissões dos países industrializados, como os EUA, por meio de tecnologias e do mercado de carbono na Amazônia. Contudo, as delegações de pequenos Estados insulares e países em desenvolvimento expressaram insatisfação, com muitos abandonando a reunião em protesto. A ativista Greta Thunberg também criticou o rascunho do acordo como um “completo desastre”.


