O corpo da brasileira Juliana Marins, de 24 anos, foi resgatado na manhã desta quarta-feira (25) por equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas), após quatro dias de buscas intensas no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok. A operação foi realizada por meio de técnicas de içamento com cordas, devido às condições climáticas que impediram o uso de aeronaves. O corpo foi levado até uma base e será encaminhado a um hospital antes do processo de repatriação ao Brasil.
Segundo o chefe da Basarnas, Marechal do Ar TNI Muhammad Syafi’i, a operação exigiu múltiplos pontos de ancoragem ao longo de um desnível de cerca de 600 metros, o que tornou o resgate demorado e tecnicamente complexo. Juliana caiu durante uma trilha no último dia 20, em um trecho de difícil acesso. Inicialmente, ela foi avistada por turistas, que acionaram a família e compartilharam imagens e localização. Apesar dos esforços, a jovem foi encontrada sem vida na terça-feira (24), cerca de 650 metros abaixo do ponto da queda.
Juliana, natural de Niterói (RJ), estava em viagem pela Ásia desde fevereiro e visitava o vulcão Rinjani com uma amiga. A tragédia gerou grande comoção nas redes sociais, onde a família mobilizou uma campanha por apoio ao resgate. O caso também reacendeu o debate sobre a precariedade da infraestrutura de segurança em trilhas da região. O Itamaraty acompanha o caso e deve auxiliar nos trâmites para o retorno do corpo ao Brasil.
