O desaparecimento do professor de dança Reginaldo Silva Corrêa, conhecido como “Regis”, teve um desfecho trágico nesta quarta-feira (1º), quando seu corpo foi localizado pela Polícia Civil de Epitaciolândia. Após quase uma semana de buscas, o cadáver foi encontrado enterrado em uma cova rasa nos fundos de uma residência no loteamento Saraiva, às margens da BR-317. A investigação teve início no dia 25 de setembro, quando Regis foi visto pela última vez ao cruzar a fronteira com a Bolívia em seu veículo, um Ford Fiesta prata. O carro foi localizado posteriormente em um ramal próximo à cidade de Cobija, capital do departamento de Pando, e encaminhado para análise pelas autoridades bolivianas.
A elucidação do caso ocorreu após a condução de um suspeito à delegacia, que confessou o homicídio e indicou o local onde havia enterrado o corpo. Equipes da Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Polícia Científica participaram da operação de resgate, e o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Brasiléia. A motivação do crime ainda não foi divulgada, e o inquérito segue em andamento. A Polícia Civil informou que novas informações poderão ser apresentadas conforme o avanço das diligências. O caso mobilizou as forças de segurança da região e gerou comoção entre os moradores das cidades vizinhas.
Regis era figura conhecida na fronteira entre Acre e Bolívia, tendo atuado como professor de dança e representante comercial. Foi um dos pioneiros na introdução de aulas de zumba em Brasileia e Epitaciolândia, além de promover eventos culturais que marcaram a vida comunitária local. A notícia de sua morte abalou profundamente a população, que acompanhava com expectativa o desdobramento das buscas. Ele deixa uma filha.
