Na última semana, a discussão sobre a jornada de trabalho 6/1, onde os trabalhadores têm apenas um dia de descanso após seis dias consecutivos de trabalho, ganhou força no Brasil em 2024. A proposta de revisão desse modelo, liderada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP), visa melhorar a qualidade de vida dos trabalhadores, reduzindo o desgaste físico e emocional causado por essa rotina intensa.
No Acre, a jornada de trabalho 6/1 é comum em diversos setores, especialmente no comércio e serviços essenciais, onde a demanda é constante. A pressão dessa escala sobre os trabalhadores tem levado ao esgotamento e à perda de qualidade de vida. A proposta de Erika Hilton, que busca abolir esse modelo, tem gerado debates acalorados entre os representantes do estado na Câmara Federal.
Os deputados federais do Acre tiveram posições variadas em relação à proposta. Entre os parlamentares, Socorro Neri (PP-AC) se destacou ao apoiar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que visa acabar com a escala 6/1. Outros deputados do Acre, como Antônia Lúcia (Republicanos) e Eduardo Velloso (União), também têm se posicionado em debates sobre a necessidade de mudanças nas leis trabalhistas para garantir melhores condições de trabalho.
A revisão da jornada de 6/1 enfrenta desafios significativos, incluindo a necessidade de obter apoio suficiente no Congresso para avançar. No entanto, a crescente preocupação com a saúde mental e o bem-estar dos trabalhadores tem impulsionado o movimento por mudanças.
No Acre, a expectativa é que os representantes continuem a debater e buscar soluções que atendam às necessidades dos trabalhadores, equilibrando a demanda por produtividade com a qualidade de vida. A votação e o posicionamento desses parlamentares serão decisivos para o futuro das condições de trabalho no Acre e em todo o país.