A defesa de Diego Luiz Gois Passo, suspeito de atropelar e matar a assessora jurídica Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, afirmou que o acusado não viu a vítima no momento do impacto. O caso ocorreu na madrugada do último sábado (21), na saída de uma casa noturna em Rio Branco. Segundo o advogado Felipe Muñoz, Diego teria se abaixado dentro do veículo ao ouvir disparos de arma de fogo e acelerado para fugir, temendo ser atingido.
De acordo com a versão apresentada, Diego tentou retornar ao local após perceber que havia atropelado alguém, mas desistiu por receio de ser baleado, dada a confusão que se formava. A defesa também informou que o suspeito está disposto a se apresentar à polícia para prestar esclarecimentos, mas aguarda a análise do pedido de revogação da prisão preventiva, decretada pela Justiça na segunda-feira (23).
Juliana Chaar, servidora do Tribunal de Justiça do Acre, foi atingida por uma caminhonete durante uma confusão envolvendo advogados e frequentadores do local. Imagens mostram que, momentos antes do atropelamento, um advogado sacou uma arma e efetuou disparos. A defesa de Diego sustenta que ele não teve intenção de ferir ninguém e que sua reação foi motivada pelo medo. O caso segue em investigação, e a Justiça deve decidir nos próximos dias sobre o pedido de liberdade provisória.
Com informações G1AC