O corretor de imóveis e delator do PCC, Vinícius Gritzbach, foi brutalmente executado com dez tiros de fuzil logo após desembarcar no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, no último dia 8. O assassinato ocorreu após duas tentativas frustradas de homicídio, incluindo um atentado em sua própria casa no Natal de 2023. Gritzbach, que havia registrado um Boletim de Ocorrência por ameaça quatro meses antes de sua morte, era jurado de morte pelo PCC e investigado pelo suposto envolvimento na morte de dois integrantes da organização criminosa.
A execução de Gritzbach, que estava envolvido em negócios de bitcoins e criptomoedas, foi atribuída a desentendimentos financeiros com Anselmo Becheli Santa Fausta, o Cara Preta, uma importante liderança do PCC. Após a morte de Cara Preta, Gritzbach foi sequestrado e levado a um “tribunal do crime”, onde foi ameaçado de esquartejamento. Ele conseguiu escapar ao repassar R$ 27 milhões aos criminosos. A polícia investiga a relação entre o assassinato de Gritzbach e um suposto atirador captado por câmeras de segurança, enquanto dois suspeitos já foram identificados.