O que parecia uma piada de internet virou caso jurídico: uma mulher procurou uma advogada para entrar na Justiça pela guarda de uma boneca reborn após o fim do relacionamento com a ex-companheira. A cliente queria impedir o acesso da ex à “filha reborn”, além de dividir os custos do enxoval e controlar o perfil da boneca nas redes sociais.
A advogada e influenciadora Suzana Ferreira relatou o episódio nas redes, afirmando que não se trata de meme. “São demandas reais”, escreveu, visivelmente perplexa com o caso. A situação reacende o debate sobre os limites entre afeto simbólico e delírio judicial, em um país onde o Judiciário já lida com uma avalanche de processos inusitados.
O fenômeno dos bebês reborn, que voltou a ganhar força nas redes sociais, tem mobilizado comunidades inteiras e até influenciadores. Mas agora, com disputas judiciais envolvendo bonecas, o Brasil parece ter cruzado mais uma fronteira do absurdo.