Edvaldo Magalhães alerta para crise no sistema prisional e cobra posicionamento da Mesa Diretora

Acre
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Durante a sessão desta
terça-feira (11) na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), o deputado Edvaldo
Magalhães (PCdoB) fez um alerta sobre a situação crítica do sistema prisional
do Estado, destacando a falta de efetivo como um problema que pode gerar uma
crise iminente. Segundo ele, a carência de agentes penitenciários tem
comprometido até direitos básicos dos detentos, como o banho de sol.

“Os presídios do Acre são uma
bomba-relógio prestes a explodir. Quem conhece a realidade de perto sabe que a
falta de efetivo está restringindo até o direito ao banho de sol. A luta dos
agentes penitenciários é mais do que justa e merece o apoio desta Casa”,
afirmou o parlamentar.

Além disso, Magalhães cobrou
um posicionamento firme da Mesa Diretora da Aleac em relação a um episódio
recente que afetou o exercício do mandato parlamentar do deputado Emerson
Jarude, que foi impedido de adentrar em uma instituição escolar pública para
realizar fiscalização. Ele enfatizou a necessidade de uma resposta
institucional clara para garantir que situações semelhantes não se repitam.

“Exijo da Mesa Diretora um
posicionamento claro e imediato. E esse posicionamento não pode ser apenas um
apoio informal, tem que ser uma nota oficial da Assembleia. O que aconteceu não
atingiu apenas um parlamentar, atingiu esta Casa”, afirmou.

O deputado também questionou
falhas na transmissão das sessões e apontou a necessidade de esclarecimentos
sobre eventuais interferências externas. “O acesso a qualquer repartição
pública por um parlamentar não pode ser impedido sob nenhum argumento. E ainda
há problemas na transmissão desta sessão há mais de um mês. Quem tomou essa
decisão? Foi orientação do governo? Precisamos de respostas”, cobrou Magalhães.

O parlamentar finalizou
reforçando o pedido para que a Aleac tome uma posição pública ainda nesta
terça-feira. “Peço ao deputado que preside a sessão e ao presidente Nicolau
Júnior que se manifestem oficialmente sobre essa situação. Não podemos aceitar
que isso se repita”, concluiu.

 Assessoria