Durante visita institucional a Cruzeiro do Sul, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom (PL), comentou neste sábado (27) os resultados da pesquisa do Instituto Paraná, que o colocam em segundo lugar na corrida pelo governo do Acre. Apesar da posição de destaque, Bocalom afirmou que não se apega aos números e reiterou que ainda não definiu se será candidato. “Fico feliz que nosso nome esteja sendo lembrado, mas este ano é de trabalho. A eleição fica para o ano que vem”, declarou. Ele atribuiu a lembrança do eleitorado ao histórico de gestão em Acrelândia e à atuação atual na capital acreana.
Questionado sobre o rompimento político declarado pela vice-governadora Mailza Assis, Bocalom minimizou o episódio e reforçou que mantém respeito e amizade pela colega. “Ela pode ter rompido, mas eu não rompi. Ela continua sendo minha amiga e tem todo o direito de ser candidata”, afirmou. O prefeito também destacou que a ausência de Gladson Cameli na disputa pela reeleição abre espaço para novos nomes, incluindo o de Mailza, sem que isso represente conflito pessoal. A declaração foi dada durante entrevista à jornalista Sandra Assunção, em meio à agenda oficial no município.
Na condição de presidente da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Bocalom participou de reuniões sobre gestão de resíduos sólidos e políticas de desenvolvimento para regiões de fronteira. Ele defendeu maior protagonismo dos gestores municipais na formulação de políticas públicas. “Tudo acontece nos municípios. Fico feliz que os prefeitos estejam sendo mais ouvidos”, disse. O encontro também abordou o consórcio que reúne 21 cidades acreanas e o projeto Arco Norte, voltado à segurança e integração regional. Bocalom reforçou seu compromisso com o municipalismo e afirmou que seguirá priorizando ações voltadas ao fortalecimento das administrações locais.