O grupo de extensão Insubmissas
Flores, do campus Floresta da Ufac, realiza a oficina de dança “Carimbó para o
Despertar do Corpo” e a palestra “Gênero, Economia Solidária e Saúde: Quem São
as Protagonistas Desse Lugar?”. As atividades ocorrem de quarta-feira, 8, a
sexta-feira, 10, no Centro de Atenção Psicossocial 2 (Caps Nauas), na rua
Absolon Moreira, n.º 231, centro de Cruzeiro do Sul (AC), tendo como
público-alvo mulheres da região.
A oficina de dança será conduzida
pela professora Camila Cabeça, graduada em Artes Cênicas pela Ufac, promovendo
momentos de conexão com a ancestralidade e o movimento. A palestra será
ministrada por Jade Pinheiro, graduanda em Psicologia pela Universidade
Estadual de Ponta Grossa, propiciando reflexões sobre o empoderamento feminino.
O Insubmissas Flores oferece
apoio para que mulheres se encontrem, troquem experiências e se fortaleçam por
meio de manifestações artísticas, como poesia, artes plásticas e dança,
além de gerar debates sobre o exercício individual e coletivo dos direitos
humanos. Promove encontros gratuitos quinzenalmente em pontos estratégicos de
Cruzeiro do Sul, como o Centro Cultural do Juruá, o Centro de Referência e
Inovação para Educação e a Universidade Aberta do Brasil.
O grupo surgiu do encontro entre
dois projetos de extensão da Ufac: “Florescer após a Tempestade”, coordenado
pela professora de Enfermagem Vivian Vivanco, e “Insubmissas Mulheres: Educação
em Direitos Humanos e Enfrentamento à Violência de Gênero no Vale do Juruá”,
coordenado pelas professoras de Direito, Emylli Tavares, Flavila d’Avilla
Barboza e Leonísia Moura. Ainda com o título “Insubmissas Expressões de
Mulheres do Vale do Juruá”, o projeto foi aprovado pelo edital Funcultura n.º
2/2023, contando com financiamento externo da Fundação Cultural Elias Mansour,
com investimentos da Lei Paulo Gustavo.
Os encontros ocorrem desde julho
de 2024 e contam com o apoio da Secretaria Municipal de Assistência e
Desenvolvimento Social e do Caps Nauas. O grupo é voltado às mulheres e tem
como focos principais a promoção da educação em direitos e saúde, a elaboração
da própria história de modo acolhedor e sem julgamentos, a livre expressão de
si mesma e a formação de vínculos sociais que fortaleçam o enfrentamento às
opressões de forma coletiva.