Uma mãe de Cruzeiro do Sul registrou denúncia na Delegacia da Mulher e da Proteção da Criança e do Adolescente após sua filha, estudante da Escola Cívico-Militar Madre Adelgundes Becker, ter sido supostamente agredida por um monitor da unidade. O episódio ocorreu na sexta-feira (26), no bairro Miritizal, e teria sido motivado pela tentativa de recolher o celular da jovem, que, segundo a mãe, estava autorizado pela direção para uso em sala de aula. A mãe, Natália Rosas, relatou que a filha ficou com hematomas nos braços e que o monitor teria usado palavras ofensivas durante o episódio.
Em nota oficial, a Secretaria de Estado de Educação e Cultura (SEE) informou que a direção da escola acompanhou o caso desde o início, ouvindo os envolvidos e encaminhando relatório às autoridades competentes, incluindo o Conselho Tutelar e a Delegacia da Criança e do Adolescente. A SEE destacou que a utilização do celular havia sido previamente autorizada para fins pedagógicos e que orienta regularmente suas unidades sobre o cumprimento da legislação vigente. A secretaria também citou a Lei Federal nº 15.100, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos em ambiente escolar, exceto quando liberado para atividades educativas.
Durante a apuração inicial, quatro alunos que presenciaram o fato foram ouvidos e afirmaram não ter havido agressão física ou verbal por parte do monitor. Esses depoimentos foram incluídos no relatório enviado às autoridades. A SEE reiterou seu compromisso com a proteção dos direitos de crianças e adolescentes e com a manutenção de um ambiente escolar seguro. O caso segue em investigação pelas instâncias responsáveis, e a comunidade escolar aguarda os desdobramentos para que os fatos sejam esclarecidos com transparência e responsabilidade.


