Família contesta laudo inconclusivo sobre morte de jovem em motel no Acre

Acre

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Foto: Reprodução

A morte de Rayza Emanuelle Oliveira Souza, de 26 anos, encontrada em um quarto de motel em Rio Branco, segue envolta em dúvidas e mobiliza familiares em busca de respostas. O laudo preliminar emitido pelo Instituto Médico Legal (IML) foi inconclusivo quanto à causa do óbito, o que gerou indignação entre os parentes da jovem. Rayza foi localizada na noite de quinta-feira (18), com sangramento na boca e um travesseiro sobre a cabeça, em um estabelecimento na Via Chico Mendes, no bairro Triângulo Velho. A família acredita que ela foi vítima de assassinato.

Segundo relato de uma tia, que preferiu não se identificar, Rayza enfrentava transtorno bipolar e era acompanhada por profissionais de saúde. A jovem deixou dois filhos, de 3 e 9 anos, que estavam sob guarda da avó materna devido à instabilidade emocional da mãe. A família nega que Rayza estivesse envolvida com prostituição por necessidade e afirma que ela vinha lutando para se reestruturar. A ausência de sinais evidentes de violência no corpo, conforme informado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), não afastou a hipótese de crime para os familiares.

O delegado responsável pelo caso, Leonardo Ribeiro, informou que aguarda o laudo definitivo do IML para dar continuidade às investigações. Enquanto isso, os parentes cobram mais atenção das autoridades e lamentam a falta de informações desde o registro da ocorrência. O caso reacende o debate sobre a vulnerabilidade de mulheres em situação de fragilidade emocional e social, além da necessidade de respostas rápidas e transparentes por parte dos órgãos de segurança pública. A família espera que a verdade venha à tona e que a memória de Rayza seja respeitada.