Federação União Progressista redefine forças políticas no Brasil e no Acre

Acre
WhatsApp-Image-2024-11-19-at-12.10.31-1-scaled-1 Federação União Progressista redefine forças políticas no Brasil e no Acre
Foto: Diego Gurgel/Secom

A fusão entre União Brasil e Progressistas, formando a União Progressista, altera significativamente o cenário político nacional. Com 109 deputados e 14 senadores, a nova federação se torna o maior bloco partidário do Congresso e passa a controlar seis governos estaduais e mais de 1.400 prefeituras. Além disso, ganha acesso a quase R$ 1,2 bilhão em fundos eleitoral e partidário, ampliando sua influência para as eleições de 2026.

No Acre, a nova configuração política fortalece o grupo do governador Gladson Cameli, que liderará a federação no estado e apoia a pré-candidatura da vice-governadora Mailza Assis ao governo. No entanto, a movimentação cria impasses internos, já que o senador Alan Rick, do União Brasil, também demonstra interesse em disputar o Palácio Rio Branco. Com dois possíveis candidatos dentro da mesma federação, a definição da chapa pode gerar embates e negociações intensas.

A federação exige alinhamento nas votações e campanhas, mas divergências internas sobre lideranças estaduais podem desafiar sua estabilidade. No Acre, a disputa entre Mailza e Alan Rick será um dos principais desdobramentos da nova estrutura, com impacto direto na eleição de 2026 e na composição da base política estadual.