Governo faz leilão de arroz importado na 5ª. Entenda

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arroz Governo faz leilão de arroz importado na 5ª. Entenda

O leilão ocorre após suspensão em
decorrência da alta nos preços no Mercosul. O governo autorizou a compra de até
300 mil toneladas de arroz.

O governo federal realizará, na próxima
quinta-feira (6/6) o leilão público para de compra de 300 mil toneladas de
arroz importado 
após perdas na produção do Rio Grande do Sul devido
às enchentes. O estado responde por cerca de 70% da produção nacional do
alimento. A movimentação ocorre para tentar evitar a alta de preços no mercado
nacional e mitigar o impacto social e econômico.

A companhia Nacional de Abastecimento (Conab) recebeu
autorização para conduzir o leilão e realizar a compra do grão, de acordo com portaria
conjunta dos ministérios do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, da
Agricultura e Pecuária e da Fazenda.

O órgão havia marcado um leilão para a última
semana, mas acabou sendo suspenso devido à alta nos preços no Mercosul. Após
isso, o governo Lula zerou a taxa de importação do arroz, visando ampliar a
concorrência.

O leilão

Ao todo, podem ser adquiridas até 300 mil toneladas do produto.
O teto de gastos para a compra de arroz importado é de R$ 1,7 bilhão. Vale
destacar que esse leilão é uma medida excepcional para conter uma eventual
elevação de preços e não uma medida fixa.

O grão deve chegar à mesa do consumidor
brasileiro por R$ 4 o quilo e em embalagens com logomarca do governo
federal. O carregamento deverá ser entregue até 8 de setembro, conforme edital publicado
na última quarta-feira (29/5) pela Conab.

O presidente da Conab, Edegar Pretto, disse
que após o leilão será feita uma análise do “comportamento do mercado”. “Se nós
virmos que essa medida já equilibrou os preços, o governo vai avaliar se há
necessidade ou não de fazer um novo leilão”, explicou Pretto.

Para onde vai o arroz importado?

Os estoques dos grãos serão destinados a pequenos varejistas,
mercados de vizinhança, supermercados, hipermercados, atacarejos e
estabelecimentos comerciais, incluindo equipamentos públicos de abastecimento,
que “disponham de ampla rede de pontos de venda nas regiões metropolitanas”.
Essas lojas serão cadastradas pela Companhia Nacional de Abastecimento.

Até o momento, a Conab não divulgou quais regiões metropolitanas
serão beneficiadas pelo arroz importado, mas, a companhia informou que essas
áreas serão definidas “com base em indicadores de insegurança alimentar”

Como determinado pelo edital, o grão
importado deverá ter aspecto, cor, odor e sabor característico de arroz
beneficiado polido longo fino tipo 1. Além disso, fica proibida a compra de
arroz aromático.

Além dessas especificações, o arroz deverá estar “acondicionado
em embalagem com capacidade de 5kg, transparente e incolor, que permita a
perfeita visualização do produto e com logomarca”.

 

Por Metrópoles

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