Governo mete a mão no bolso do brasileiro com novo aumento do IOF

Acre

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O Ministério da Fazenda surpreendeu o mercado ao anunciar, na surdina, o aumento da alíquota do IOF sobre operações com cartão de crédito e débito internacional, que passou de 3,38% para 3,5%. A medida, que contraria o cronograma de redução do imposto até 2028, foi justificada como parte de um esforço para “uniformizar alíquotas” e “contribuir para a estabilidade cambial” — mas, na prática, significa mais custo para quem consome ou investe fora do país.

A reação negativa foi imediata: diante da pressão de investidores e críticas do setor financeiro, o governo recuou parcialmente e manteve em zero a alíquota para fundos nacionais no exterior. Ainda assim, o estrago estava feito. Aplicações em seguros de vida, cooperativas de crédito e empresas também foram atingidas, com novas tributações que prometem engordar os cofres públicos em mais de R$ 60 bilhões até 2026.

Enquanto isso, a equipe econômica tenta equilibrar o discurso fiscal com um congelamento de R$ 31,3 bilhões no orçamento de 2025. A pergunta que fica é: até onde vai o apetite arrecadatório do governo antes que a confiança do mercado derreta de vez?