Haddad barra aumento no bolsa família e evita rombo bilionário

Acre

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A proposta de reajuste de R$ 100 no Bolsa Família, que elevaria o benefício mensal de R$ 600 para R$ 700, foi sumariamente descartada pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O custo da medida, estimado em R$ 28 bilhões anuais, acendeu o alerta vermelho na equipe econômica, que já lida com um orçamento apertado e sem margem para novas despesas.

Haddad foi direto ao ser questionado sobre o tema: “Não tem estudo, não tem demanda, não tem pedido. Está fora de cogitação.” A negativa veio após mudanças nas regras do programa, que reduziram de 24 para 12 meses o tempo de permanência de beneficiários que ingressam no mercado de trabalho, além de apertar o critério de renda per capita.

A movimentação do governo indica uma tentativa de conter pressões por ampliação de gastos sociais em meio à fragilidade fiscal. Especialistas alertam que, sem espaço no orçamento, qualquer reajuste no programa pode comprometer ainda mais o equilíbrio das contas públicas — e Haddad, ao que tudo indica, não pretende abrir essa porteira.