A Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa. O indiciamento, que também inclui 36 outras pessoas, foi enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e está sob análise da Procuradoria-Geral da República (PGR). No entanto, há quem questione a solidez das provas apresentadas e a condução do processo.
Críticos apontam que o indiciamento pode ter sido precipitado, sem evidências concretas que comprovem a participação direta de Bolsonaro em uma trama golpista. Além disso, a defesa do ex-presidente argumenta que as acusações são infundadas e politicamente motivadas, destacando que Bolsonaro nunca discutiu um golpe com ninguém e que todas as suas ações foram dentro dos limites constitucionais.
A investigação, que começou após a derrota de Bolsonaro nas eleições de 2022, ainda precisa passar por várias etapas jurídicas antes de uma possível condenação. Enquanto isso, o debate sobre a legitimidade do indiciamento e os possíveis erros no processo continua a dividir opiniões no cenário político brasileiro.