Justiça da Espanha concede liberdade provisória a Daniel Alves sob fiança de 1 milhão de euros

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Lateral-direito foi condenado por estupro em Barcelona no mês passado

A Justiça da Espanha concedeu
liberdade provisória ao jogador brasileiro de futebol Daniel Alves
, condenado por estupro em Barcelona. Para isso, o ex-jogador
da Seleção Brasileira 
precisará pagar fiança de
1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões)
.

Se fizer o pagamento, Daniel Alves também precisará entregar os passaportes
brasileiro e espanhol às autoridades, além da obrigatoriedade de comparecer
semanalmente aos tribunais e manter ao menos 1 km de distância da vítima.

Em audiência nesta terça-feira (19), a
defesa do lateral-direito havia solicitado sua
liberdade provisória e sugerido o pagamento de uma fiança de 50
mil euros (R$ 273 mil). O atleta, que participou de maneira remota, prometeu
que “não fugiria [da Espanha]” durante o andamento do processo.

Daniel Alves foi condenado a
quatro anos e meio de prisão, em fevereiro. O Ministério Público
recorreu à decisão, pois havia pedido uma condenação de nove anos pelo estupro
ocorrido em uma boate de Barcelona em dezembro de 2022.

A defesa da vítima e a Promotoria
alegam que existe o risco de fuga e pediram que Daniel Alves continuasse
cumprindo a pena na prisão.

A condenação por estupro

O lateral-direito brasileiro Daniel
Alves foi condenado a quatro anos e seis meses de prisão por estupro na
Espanha. A sentença foi comunicada pelo Tribunal Superior de Justiça da
Catalunha no último dia 22 de fevereiro.

O jogador já passou mais de um ano na
prisão, tempo que será descontado da condenação.

O julgamento

O julgamento de Daniel Alves, acusado
de agredir sexualmente uma mulher em uma boate de Barcelona em dezembro de
2022, chegou ao fim no dia 7 de fevereiro e durou três dias. Foram ouvidas
testemunhas, a vítima, peritos e o acusado.

O Tribunal de Barcelona decidiu manter
o julgamento mesmo com o pedido da defesa do atleta para que houvesse uma
suspensão por violação de direitos como o da presunção de inocência.

Os magistrados consideraram que nenhum
direito foi violado. O tribunal disse que Daniel Alves contou com a presença de
uma advogada desde o momento em que foi preso, o que não caracteriza violação
de direitos.

Em depoimento, o jogador chorou,
alegou uso excessivo de bebida alcóolica e negou que tenha praticado estupro.
Na época, a vítima tinha 23 anos. Ela acusa o jogador de agressão sexual.

 

Por  CNN

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