Após mais de um século sem um papa Leão, o cardeal Robert Francis Prevost adotou o nome Leão XIV ao ser eleito sumo pontífice, revivendo uma tradição que remonta ao século V. A escolha evoca figuras como Leão I, conhecido por sua influência diplomática, e Leão XIII, que marcou a doutrina social da Igreja. O novo papa surge em um momento de expectativas sobre as prioridades de seu papado, com enfoque na continuidade das reformas e desafios modernos da instituição.
Leão XIII, último papa a levar esse nome, governou a Igreja de 1878 a 1903, sendo lembrado por seu papel na defesa dos trabalhadores em meio à Revolução Industrial. A retomada do nome pode sugerir uma visão inspirada em sua predecessão, reforçando temas sociais e a relação da Igreja com a sociedade contemporânea. Durante seu primeiro discurso na sacada da Basílica de São Pedro, Leão XIV enfatizou a necessidade de manter vivo o legado de seu antecessor imediato, o papa Francisco.
O novo pontífice assume a liderança da Igreja em um cenário de desafios e mudanças internas, incluindo a continuidade das reformas iniciadas por Francisco e as expectativas da comunidade católica global. Sua trajetória e decisão de adotar um nome histórico geram especulações sobre os rumos de sua gestão, enquanto fiéis e observadores aguardam os primeiros passos de seu pontificado.
