Maracatu Acreano Pé Rachado participará de Intercâmbio Cultural com grupo tradicional de Salvador

Acre

 

maracatu Maracatu Acreano Pé Rachado participará de Intercâmbio Cultural com grupo tradicional de Salvador

Dry Alves, Ascom


O Maracatu Acreano Pé Rachado participará, no próximo dia 2 de fevereiro de 2025, do Intercâmbio Artístico-Cultural com o Maracatu Ventos de Ouro, sediado em Salvador-BA. A iniciativa busca fortalecer os laços entre diferentes expressões do maracatu, uma manifestação cultural afro-brasileira.


Esta é a segunda vez que o Maracatu Pé Rachado participará dessa experiência com grupos do nordeste, berço da tradição musical. Neste ano, o grupo acreano ampliou sua participação: 13 integrantes embarcaram na experiência, o dobro da primeira edição, que contou com 6 participantes. São eles: Nathânia Oliveira, Amanda Talita, Gigliane Oliveira, Guilherme Ferreira, Guta Rio, Joy Raiz, Karol Belmont, Kétila Araújo, Neiva Nara, Rylary Targino, Sandra Buh, Vanessa França e Williane Martins.


A iniciativa, do Edital LPG Arte e Patrimônio 007/2023, é aprovada pela Fundação Elias Mansour, do Governo do Estado do Acre e do Governo Federal, por meio da Lei Paulo Gustavo. Com realização e produção de Nathânia Oliveira e Produção Pé Rachado, o projeto tem como objetivo central a valorização da diversidade musical e da cultura popular brasileira.


Além de vivenciar a história e a prática do maracatu em sua essência, os participantes terão uma oportunidade de trocar conhecimentos práticos e teóricos sobre os instrumentos e ritmos característicos, fortalecendo a trajetória do maracatu no Acre. O objetivo é expandir o acesso à arte e promover a formação cultural, agregando valor à construção da história do maracatu acreano.


Nathânia explica que o  Maracatu Pé Rachado é o único grupo de maracatu atuante no Acre. “Já existiram outros, mas nós somos o único que ainda resiste. Na região norte também não é diferente, sei que tem um em Manaus, mas ainda assim é uma realidade distante pra gente. E para aprendermos mais sobre o ritmo maracatu e  de sua cultura precisamos sair da região norte e vivenciar essa cultura no nordeste, que originalmente é onde ela nasceu”, afirma.


Na oportunidade, a produtora destaca que o projeto é muito importante para que o grupo possa dar continuidade a esse legado de resistência da cultura afro-brasileira e seguir realizando nossos trabalhos em Rio Branco com mais responsabilidade. Além  disso, ela enfatiza que a cultura do Acre é também nordestina, desde os tempos da borracha.


O grupo Ventos de Ouro, que completa 10 anos de existência sob a condução da Mestra Josy Garcia, é composto exclusivamente por mulheres. O encontro promete ser uma celebração da cultura afro-brasileira e um marco para o fortalecimento do maracatu como elemento de identidade e resistência cultural.