O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), enfrenta uma tempestade política que atravessa fronteiras. Enquanto o Comitê Judiciário dos EUA avança com o projeto “No Censors on our Shores Act”, que pode barrar sua entrada no país, Moraes rebateu as críticas, acusando os americanos de “imperialismo”. A medida, impulsionada por decisões polêmicas do STF, como o bloqueio da rede social X, gerou reações intensas no Congresso americano e no Departamento de Estado.
A controvérsia também envolve o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), acusado de articular ações contra o STF com políticos americanos. A Procuradoria-Geral da República tem cinco dias para se manifestar sobre a denúncia, que inclui pedidos de apreensão do passaporte de Eduardo. Ele, por sua vez, defende suas ações como uma tentativa de expor “fatos do Brasil” no exterior.
Com acusações de censura e soberania nacional em jogo, o embate entre Moraes e os EUA levanta questões sobre os limites da liberdade de expressão e a independência do Judiciário brasileiro. A tensão promete novos capítulos em um cenário já inflamado.
