Durante fiscalização realizada em novembro de 2024, técnicos do MP identificaram uma série de falhas na atual área de descarte de resíduos. O local não possui impermeabilização do solo, nem sistemas de monitoramento das águas subterrâneas, o que representa risco direto à saúde pública e ao meio ambiente. Também foram observadas a presença de urubus, ausência de controle sanitário e falta de atendimento médico contínuo à população que vive nas proximidades. A coleta de lixo, feita com veículos abertos, contribui para a dispersão de resíduos pelas vias urbanas e margens da BR-364, agravando o problema.
Com o inquérito, o Ministério Público busca reunir documentos e depoimentos que comprovem a negligência na gestão dos resíduos sólidos. A Promotoria pretende pressionar o município a cumprir suas obrigações legais e implementar medidas urgentes, como a aquisição de caminhões compactadores e a divulgação regular dos dias e horários da coleta nos bairros.