MPAC sedia evento da Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre

Acre
WhatsApp-Image-2025-02-03-at-07.51.41-1536x864-1 MPAC sedia evento da Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre

O Ministério Público do Estado do Acre
(MPAC) sediou, nesta sexta-feira (31), uma cerimônia em homenagem à
ancestralidade e à resistência das religiões de matriz africana.

Realizado no auditório da instituição,
o evento foi promovido pela Federação das Religiões de Matriz Africana do Acre
(Feremaac), em parceria com o MPAC, e integrou as celebrações do Dia Nacional
de Combate à Intolerância Religiosa, comemorado em 21 de janeiro.

A iniciativa reforçou a importância
cultural e histórica dessas tradições, além de destacar a luta contínua por
respeito e dignidade. Durante a solenidade, foram prestadas homenagens a
personalidades que atuam na defesa dos direitos humanos e da liberdade
religiosa.

O promotor de Justiça Thalles
Ferreira, titular da Promotoria Especializada de Defesa dos Direitos Humanos e
Cidadania, recebeu uma homenagem por sua atuação no combate à intolerância
religiosa.

“Faço questão de trazer todos para
dentro do Ministério Público. Vocês precisam se aproximar da instituição, que é
fiscal da lei e dos direitos fundamentais. Nosso papel é agir para garantir os
direitos de todos. As religiões de matriz africana precisaram se reinventar ao
longo da história para preservar sua cultura e tradição, e isso precisa ser
respeitado”, afirmou.

O presidente da Feremaac, Célio Gomes,
ressaltou a relevância do evento e a parceria com o MPAC na defesa da liberdade
religiosa.

“Agradecemos ao Ministério Público por
apoiar essa iniciativa e firmar essa parceria conosco para homenagear a nossa
ancestralidade e aqueles que nos antecederam na luta por respeito e
reconhecimento”, declarou.

Entre os homenageados esteve Ogan
Arimateia (in memoriam), reconhecido como um dos pioneiros na defesa dos
direitos humanos no Acre.

O evento contou com a participação e
apoio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos
(SEASDH), do Centro Alagbê Okan, do Centro Alamajú e do Instituto Ecumênico,
além de parlamentares e representantes da sociedade civil.


Por Agência de Notícias do MPAC