No Dia da Proteção às Florestas, Marina Silva critica afrouxamento de regras ambientais

Acre

 

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Nesta quinta-feira (17), Dia Nacional de Proteção às Florestas, a ministra do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, Marina Silva, usou suas redes sociais para reforçar a importância da preservação ambiental e manifestar preocupação com decisões recentes do Congresso. Em vídeo publicado, Marina resgatou a memória dos “empates”, estratégia de resistência pacífica aprendida com Chico Mendes nos anos 1980, quando seringueiros se mobilizavam para impedir o corte de árvores. “Defender a Amazônia é um compromisso de amor com a vida”, afirmou.

A manifestação ocorreu poucas horas após a Câmara dos Deputados aprovar, durante a madrugada, mudanças que flexibilizam o licenciamento ambiental. Marina classificou a decisão como um retrocesso e alertou para os riscos de aumento do desmatamento. “Hoje é dia de luto, mas a luta não acabou”, escreveu. A ministra também destacou que os empates ganharam novas formas, como o engajamento da sociedade civil e o uso de conhecimento técnico para proteger os biomas. Segundo ela, é preciso união para evitar o desaparecimento das florestas diante de interesses econômicos que, em sua visão, ignoram os impactos coletivos.

A crítica da ministra se soma a reações de ambientalistas e entidades que acompanham o avanço de propostas legislativas com potencial de fragilizar a política ambiental brasileira. Marina reforçou que o momento exige mobilização e vigilância, especialmente diante da relevância da Amazônia para o equilíbrio climático global. “Vamos para mais esse empate”, concluiu. A data, criada para conscientizar sobre a importância das florestas, foi marcada por um chamado à resistência e à defesa dos recursos naturais.