“Lula nunca escondeu sua preferência pelos
terroristas”, afirmou o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro
O Partido Novo acionou
a Procuradoria-Geral da República neste sábado, 17, com uma notícia-crime
contra o presidente Lula (foto), acusando
o petista de terrorismo por anunciar um aumento de doações
públicas do Brasil à UNRWA –
agência da ONU para Refugiados Palestinos.
A UNRWA é uma das principais estimuladoras do
ódio contra judeus e do terrorismo no Oriente Médio.
Segundo o Novo, Lula “incorreu
na prática de crime de terrorismo, por oferecer, solicitar e investir
para a obtenção de recurso financeiro com a finalidade de financiar a entidade
(UNRWA) que teve como atividade secundária, mesmo em caráter eventual, a
condição de partícipe na prática dos crimes de terrorismo praticados pelo grupo
terrorista Hamas”.
O presidente do Novo, Eduardo
Ribeiro, afirmou:
“Não
contente em transformar nossa política externa em uma piada internacional, sem envergadura nem credibilidade, Lula decidiu cruzar uma
linha muito perigosa ao aumentar as doações para a UNRWA depois de tudo o que
foi revelado sobre as suas ligações com o Hamas. Desde o início do conflito, Lula nunca escondeu sua
preferência pelos terroristas, o que,
por si só, já é moralmente reprovável. Mas ao ir além e decidir financiá-los
indiretamente com dinheiro público do povo brasileiro, deixa de ser apenas
reprovável e passa a ser um crime.”
Como mostrou O Antagonista no
fim de semana passado, Lula afirmou que o Brasil vai aumentar a doação de
recursos públicos à UNRWA.
O movimento é o oposto ao dos Estados Unidos,
Reino Unido, Japão e mais de uma dezena de outros países, que
suspenderam o financiamento ao principal órgão da ONU na Faixa de Gaza após o
escândalo do envolvimento direto
de funcionários da agência com os ataques terroristas do Hamas
em 7 de outubro.
A conexão da UNRWA com o terror
Ao reforçar o apoio financeiro à agência da
ONU, Lula minimiza a conexão dos funcionários da UNRWA com o terror.
Como mostrou Crusoé, uma reportagem do Wall
Street Journal baseada em um relatório de inteligência
israelense revelou que cerca de 10% dos funcionários da UNRWA
têm conexões com terroristas do Hamas ou da Jihad Islâmica.
Considerando que a agência da ONU tem 12 mil
funcionários na Faixa de Gaza, pode-se concluir que 1.200 empregados da agência
têm alguma relação com o terror.
Quando se consideram apenas os funcionários
homens, a porcentagem de pessoas com alguma conexão com o terrorismo é ainda
maior: 23%.
Por Redação
O Antagonista