Indicador de recuperação do crédito cresceu
21,6% em 2023
O número de registro de inadimplentes
cresceu 5,3% em 2023, na comparação com 2022, em dados sem ajuste sazonal,
informa a Boa Vista.
Apesar do
crescimento, a taxa mostrou arrefecimento ao longo do ano – após fechar 2022 em
19,9%, ela chegou a marcar 22,4% no acumulado em 12 meses até março, antes de
entrar em trajetória de desaceleração.
Segundo a Boa Vista, os dados mensais e
dessazonalizados corroboram o alívio. “Em 2023 foram observadas oito quedas na
comparação mensal”, afirma em nota.
O registro
de inadimplentes recuou 0,9% em dezembro, na margem. O indicador acumulou
quedas de 7,8% no segundo semestre e de 6,8% no ano, em números com ajuste.
O desempenho do indicador, avalia o
economista da Boa Vista Flávio Calife reflete a melhora de fatores
condicionantes.
“Os números do mercado
de trabalho foram muito bons no ano passado, a taxa de desemprego
recuou de forma consistente e a renda média cresceu em
termos reais”, escreve Calife.
“Além disso, o endividamento e o
comprometimento da renda estão melhorando gradualmente. Soma-se a isto uma
inflação, até aqui, sob controle, uma tendência de queda
na taxa de juros e, por fim, a postergação do
‘Desenrola’ por mais três meses, até março, o ano de 2024
começa com boas expectativas para a inadimplência.”
Recuperação do crédito
O indicador da Boa Vista de recuperação
do crédito cresceu 21,6% em 2023, sem ajuste. Na comparação mensal, subiu 1,2%
em dezembro, na margem, em dados dessazonalizados.
O indicador encerrou o último trimestre
de 2023 com alta de 7,7% contra o terceiro trimestre na série com ajuste. Na
série original, avançou 29% em comparação ao quarto trimestre de 2022.
Por CNN, Estadão