Por Edinho Levi
O programa “Asfalta Rio Branco”, lançado pela prefeitura da capital do Acre sob a gestão do prefeito Tião Bocalom, prometia transformar a infraestrutura da cidade. No entanto, a suspensão do programa após as eleições municipais de 2024 levantou críticas sobre a gestão e a eficiência da administração.
Ao que consta, muitas da obras foram aceleradas durante o período eleitoral, mas pararam abruptamente após a reeleição do prefeito, deixando várias ruas inacabadas e sem sarjetas. Com a chegada do período chuvoso a situação dos moradores agravam ainda mais.
“Aqui tinha um asfalto ruim, mas pelo menos ainda tinha. A prefeitura veio, tirou o asfalto velho, cavou, encheu de barro e sairam fora, agora a chuva tá levando o barro todinho e daqui a pouco eu fico sem poder entrar e sair de casa”, disse a Iara Gomes, moradora da travessa Manaus, no bairro Eldorado.
A decisão de suspender o programa gerou descontentamento entre os moradores, que esperavam ver melhorias concretas em suas áreas. A falta de transparência e a acusação de que o programa foi usado como ferramenta política durante a campanha eleitoral agravaram a situação.
O secretário de Inraestrutura, Cid Ferreira, disse que não houve abandono das obras e que elas seriam retomadas:
“Vou falar com o engenheiro fiscal dessa obra e demandar para que a empresa retorne e veja o que é possível fazer ainda neste início de inverno”, disse o secretário.
A gestão de Tião Bocalom, que se destacou por sua aproximação com a comunidade e eficiência administrativa, agora precisa lidar com a repercussão negativa dessa decisão. Os moradores, ainda esperam que a prefeitura adote medidas concretas para retomar as obras e restaurar a confiança dos cidadãos em seu compromisso com o desenvolvimento urbano, pois 2026 está bem aí.