A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul aguarda exames de DNA para concluir a investigação sobre a morte de Jorge Ávalo, de 60 anos, supostamente devorado por uma onça-pintada no município rural de Touro Morto. O caso, ocorrido em abril deste ano, chocou a comunidade local.
Durante as buscas iniciais, agentes encontraram apenas um “material biológico coagulado”, compatível com sangue. Dias depois, restos mortais foram localizados e encaminhados ao Núcleo Regional de Medicina Legal de Aquidauana, onde exames necroscópicos confirmaram a identidade de Jorge. A onça-pintada foi capturada em 24 de abril e levada ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (Cras) em Campo Grande.
No transporte, o animal defecou, e nas fezes foram encontrados ossos e cabelo aparentemente humano. O material foi coletado e levado para análise, com os peritos esperando confirmar que o felino devorou Jorge. “Podemos afirmar, com certa convicção, que, de fato, o que ocorreu foi um ataque de animal silvestre de grande porte”, declarou o delegado Luis Fernando Domingos Mesquita.