Pedido do Flamengo à ONU vira alvo de críticas e ironias nas redes sociais

Acre
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O anúncio feito pelo Flamengo nesta terça-feira (9), em que o clube solicita à Organização das Nações Unidas (ONU) o reconhecimento como “nação simbólico-cultural”, gerou forte repercussão nas redes sociais. A iniciativa, que contou com a participação do ídolo Zico em vídeo oficial, foi recebida com ironia por torcedores rivais, que classificaram o gesto como exagerado e até constrangedor. A proposta se baseia na ideia de que os mais de 45 milhões de torcedores rubro-negros formariam uma população equivalente à de países médios, como a Argentina ou a Espanha.

A página Opinião Vascaína foi uma das primeiras a reagir, chamando o pedido de “patético” e questionando os números apresentados pelo clube. Outros internautas seguiram o tom crítico, acusando o Flamengo de megalomania e falta de senso. “Quando a gente pensa que eles não podem mais passar vergonha, eles vão lá e nos surpreendem”, comentou uma torcedora do Botafogo. As reações evidenciam o clima de rivalidade entre torcidas e o impacto que ações simbólicas podem ter no ambiente digital, especialmente quando envolvem instituições esportivas de grande alcance.

Apesar das críticas, o Flamengo defende que o pedido à ONU é uma forma de valorizar a cultura construída em torno do clube ao longo de mais de um século. No vídeo divulgado, Zico afirma que a “nação rubro-negra” não se define por fronteiras geográficas, mas por um sentimento coletivo que une milhões de pessoas. A campanha, embora simbólica, reacende o debate sobre o papel dos clubes de futebol como agentes culturais e sociais, e sobre os limites entre marketing institucional e reconhecimento internacional.