Durante entrevista concedida à TV Mirante, no Maranhão, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira, 7 de outubro, que considera improvável uma derrota do atual governo nas eleições de 2026. A declaração foi feita durante agenda oficial no estado e sinaliza confiança na condução política e econômica do país. Lula destacou que o Brasil vive um “momento excepcional” e que, caso a gestão mantenha o ritmo, os adversários terão poucas chances de vitória. O presidente também reforçou que não pretende negociar apoio partidário, afirmando que “vai estar comigo quem quiser estar comigo”.
A fala ocorre em meio ao distanciamento de partidos como União Brasil e Progressistas, que, apesar de ocuparem ministérios, indicam possível saída da base governista. Lula minimizou o impacto político dessas movimentações e criticou as tentativas de expulsão dos ministros André Fufuca (Esporte) e Celso Sabino (Turismo) por suas respectivas legendas. Segundo o presidente, tais decisões são precipitadas e desnecessárias. “Eles têm mandato, sabem o que fazer e têm maturidade para decidir”, afirmou. A postura adotada por Lula reforça a estratégia de manter diálogo com aliados sem abrir mão da autonomia política.
Ao comentar sobre o cenário eleitoral, Lula reiterou que não acredita no retorno da extrema direita ao comando do país. A declaração foi interpretada como uma resposta direta às movimentações da oposição e ao reposicionamento de partidos do centrão. O presidente também afirmou que não pretende “comprar apoio” e que respeita a liberdade de escolha dos parlamentares. Com menos de um ano para o início da campanha, o governo busca consolidar sua base e manter índices positivos de aprovação, enquanto observa os desdobramentos das alianças partidárias que devem influenciar o cenário político de 2026.


