O projeto de lei que proíbe os seguranças do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seus ministros de usarem armas de fogo avançou na Câmara dos Deputados. A proposta foi aprovada na Comissão de Segurança Pública por 15 votos favoráveis, oito contrários e uma abstenção. Agora, o texto precisa passar pelas comissões de Administração e Serviço Público, e de Constituição e Justiça e de Cidadania para apreciação e votação.
Por tramitar em caráter conclusivo, o projeto não precisa ser votado no plenário da Câmara. Se aprovado nas comissões, seguirá diretamente para o Senado Federal. Uma vez aprovado pelos senadores, o projeto será enviado para sanção presidencial, momento em que Lula pode transformá-lo em lei ou vetá-lo parcial ou integralmente.
Durante a discussão do projeto, o relator, deputado Gilvan da Federal, fez declarações polêmicas contra Lula, o que pode resultar em uma investigação pela Polícia Federal a pedido da Advocacia-Geral da União. O projeto enfrenta resistência e críticas, inclusive de parlamentares que consideram a proposta inconstitucional