Em uma jogada estratégica, o Partido dos Trabalhadores (PT) decidiu concentrar seu apoio na candidatura de Jorge Viana ao Senado, já que ele mantém uma popularidade acima de 30%, empatado com o presidente Lula. Essa escolha foi comunicada aos parceiros históricos do PT, o Partido Comunista do Brasil (PC do B) e o Partido Verde (PV). Além disso, o PT sinalizou a possibilidade de apoiar um candidato ao governo de centro ou de um campo progressista nas próximas eleições.
O cenário político no Acre se torna ainda mais complexo com a divisão interna do Movimento Democrático Brasileiro (MDB), que recebeu o apoio do PT nas últimas eleições. Enquanto alguns membros do MDB atribuem a derrota de Marcus Alexandre ao apoio do PT, os veteranos do partido contestam essa afirmação. No entanto, lideranças religiosas locais expressaram insatisfação com as disputas internas e candidaturas futuras ao governo, enquanto a guerra eleitoral já ganha forma.
Paralelamente, União Brasil e o Partido Progressista mantêm apoio ao governo de Bolsonaro no Acre, apesar do alinhamento com Lula em Brasília. Essa dualidade reflete a complexidade do cenário político local, onde a venda de votos é uma prática institucionalizada e a corrida eleitoral começa a esquentar.