PT deve priorizar capitais e cidades com mais de 100 mil habitantes na distribuição do fundo eleitoral

Brasil Política

 

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Partido se uniu ao PL na votação do
orçamento, em dezembro de 2023, para aprovar o “fundão” de R$ 4,9 bilhões

O PT deve começar as análises para a distribuição do fundo
eleitoral em março.

Fontes da legenda que estão na articulação das eleições dizem
que a expectativa é que os maiores valores sejam destinados para capitais e
cidades com mais de 100 mil habitantes. A definição deve sair até abril.

Integrantes da alta cúpula do PT
aguardam a finalização de um levantamento feito pelo Grupo de Trabalho
Eleitoral (GTE), uma equipe interna do partido, sobre possibilidades de
candidaturas e alianças — principalmente em cidades de 100 mil habitantes — e as
definições dos candidatos nas principais capitais.

O fundo eleitoral para financiamento
das eleições municipais terá valor de R$ 4,9 bilhões, mais do que o dobro do
montante disponível para o pleito de 2020. O PT terá o segundo maior valor do
fundo, atrás apenas do PL. Ambos partidos se uniram na votação do orçamento, em
dezembro de 2023, para apoiar o “fundão bilionário”.

Além das discussões internas, o partido
ainda aguarda as festividades de 44 anos da legenda para se debruçar sobre a
distribuição dos recursos.

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Se, em 2020, a opção do PT foi ter o
maior número de candidaturas possíveis, agora a prioridade é derrotar o
bolsonarismo com a chamada “frente ampla”, priorizando alianças em locais onde
nomes fora da legenda tenham chances de vitória.

É o caso de São Paulo. O PT optou por filiar
novamente Marta Suplicy na sexta-feira (2). Ela será a vice na
chapa do pré-candidato a prefeito de São Paulo Guilherme Boulos (PSOL).

As análises para formação das chapas
ainda envolvem a Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV.
Criada em 2022 para o pleito presidencial, essa é a primeira eleição municipal
com os partidos federados.

A federação vai criar comissões
municipais para discutir as alianças nas eleições de outubro. Na quinta-feira
(1º), a ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Luciana Santos
(PCdoB), assumiu a presidência da federação.

 

Por Gabriela Prado, da CNN

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