Reponsável pela morte de advogada após confusão em bar de Rio Branco segue foragido

Acre
CAPAS-1 Reponsável pela morte de advogada após confusão em bar de Rio Branco segue foragido

A advogada Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, morreu nas primeiras horas do último sábado (21), após ser atropelada por uma caminhonete nas proximidades do Dibuteco, em Rio Branco. O episódio teve origem em uma discussão iniciada dentro do estabelecimento durante a madrugada, envolvendo o grupo de Juliana e rapazes com trajes de fazendeiro.

De acordo com testemunhas, o desentendimento começou quando um copo caiu e quebrou perto da mesa dos homens. Os advogados tentaram reparar o dano e a situação parecia contornada, mas quando saíam do local, por volta das 4h, o clima voltou a esquentar. O advogado Keldheky Maia chegou a disparar para o alto para dispersar uma possível agressão e, em seguida, o grupo entrou em uma caminhonete e avançou contra Keldheky e Juliana.

Keldheky teve escoriações leves, mas Juliana acabou com fratura de fêmur e ferimentos graves por todo o corpo. Encaminhada às pressas para o Pronto‑Socorro e submetida a uma cirurgia de emergência, não resistiu e morreu naquela manhã. Os responsáveis pelo atropelamento fugiram sem prestar socorro. Um dos envolvidos foi detido e liberado após assinar um Termo Circunstanciado de Ocorrência, mas não revelou quem era o motorista.

Keldheky acabou preso por porte ilegal de arma e disparo em via pública, mas deverá passar por audiência de custódia neste domingo (22). A Polícia Civil trabalha para identificar e capturar o autor do atropelamento, que segue foragido.