Rio Branco registrou nesta
segunda-feira (22) o pior índice de qualidade do ar entre as cidades
brasileiras monitoradas, com níveis de partículas finas inaláveis (PM2,5) cerca
de 3,9 vezes acima do limite recomendado pela Organização Mundial de Saúde. A
medição, apurada pela plataforma IQAir, apontou 19,3 microgramas por metro
cúbico (µg/m³), colocando a capital acreana à frente de metrópoles como
Brasília, São Paulo, Manaus, Cuiabá, Camaçari e Recife no ranking de maior
poluição.
Em municípios do entorno do Acre,
também se observou poluição moderada, ainda que em níveis inferiores aos de Rio
Branco. Em Senador Guiomard os sensores marcaram 14,6 µg/m³; Epitaciolândia
14,1 µg/m³; Bujari 14,0 µg/m³; Porto Acre 12,1 µg/m³; Brasiléia 11,6 µg/m³.
Para essas cidades, as orientações incluem uso de máscara em atividades
externas, evitar exercícios ao ar livre e, dentro de ambientes fechados,
recorrer a purificadores ou medidas que limitem a entrada de ar poluído.
A cidade de Xapuri foi a única
entre os municípios com dados disponíveis a apresentar qualidade do ar
considerada boa, com 8,8 µg/m³, abaixo do patamar crítico da OMS. As medições
foram feitas por volta das 6h23 da manhã, e a plataforma alerta que os dados
são dinâmicos, podendo variar ao longo do dia.


