Rio Branco voltou a ocupar o topo do ranking nacional de poluição atmosférica nesta quinta-feira (23), segundo dados da plataforma internacional IQAir. O nível de partículas finas inaláveis (PM2.5) na capital acreana atingiu 16 µg/m³, valor 3,2 vezes superior ao limite recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O índice, considerado preocupante, é apenas ligeiramente inferior ao registrado na última segunda-feira (22), quando a cidade também liderou entre as capitais brasileiras monitoradas. A exposição prolongada a esse tipo de poluente pode causar impactos significativos à saúde, especialmente em grupos vulneráveis como crianças, idosos e pessoas com doenças respiratórias.
No comparativo nacional, Rio Branco aparece à frente de grandes centros urbanos como Cuiabá, Manaus, Brasília, Recife e São Paulo. A situação também se estende a municípios vizinhos, como Bujari e Senador Guiomard, que registraram níveis de 14,6 µg/m³ e 12,6 µg/m³, respectivamente. Nessas localidades, a classificação é de poluição moderada, e especialistas recomendam medidas preventivas como o uso de máscaras em ambientes externos, a instalação de purificadores de ar em espaços fechados e a restrição de atividades físicas ao ar livre. A variação nos índices pode estar relacionada a fatores climáticos e à presença de focos de queimadas na região.
Por outro lado, cidades como Feijó, Tarauacá, Cruzeiro do Sul e Sena Madureira apresentaram índices significativamente mais baixos, com destaque para Feijó, que registrou apenas 0,1 µg/m³. Os dados foram atualizados às 6h37 desta quinta-feira (25) e estão sujeitos a alterações ao longo do dia, conforme o monitoramento em tempo real. Municípios que não aparecem na plataforma não possuem sensores ativos ou informações disponíveis.