Ex-jogador de futebol foi condenado na Itália
por estupro coletivo, crime cometido em 2013
Preso nesta quinta-feira (21) em Santos, litoral de São
Paulo, condenado por estupro coletivo na Itália, o ex-jogador de futebol
Robinho deverá ficar preso por nove anos em regime fechado.
Robinho deixou seu prédio, em Santos, em um carro da
Polícia Federal (PF). Ele foi levado para a sede da PF na
cidade, onde passará por exame de corpo de delito. Depois, o ex-jogador será
levado a uma penitenciária.
Na noite desta quinta, a Justiça Federal de
Santos expediu o mandado de prisão do ex-jogador. A decisão foi
assinada pelo juiz Mateus Castelo Branco Firmino da Silva, da Justiça Federal.
Antes, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia determinado que a Justiça
Federal efetuasse a prisão de Robinho.
Nessa quarta-feira (20), o STJ
entendeu, por 9 votos a 2, que a pena de 9 anos
em regime fechado seja cumprida no Brasil. Isso acontece após a
Itália solicitar oficialmente que o jogador cumprisse a pena em território
brasileiro, já que o país não extradita cidadãos nascidos aqui.
Condenado a 9 anos de prisão por estupro
Robinho recebeu uma sentença de ne anos
de prisão por participação no estupro coletivo de uma mulher de 23 anos. O
crime ocorreu em uma boate italiana em 2013. Na época, Robinho atuava pelo
Milan.
O jogador brasileiro foi condenado em
todas as instâncias da justiça italiana, e o Ministério Público de Milão
recorreu ao Brasil, no ano retrasado, pedindo ao país a extradição imediata de
Robinho. Entretanto, a legislação brasileira não permite a extradição de
cidadãos aqui nascidos para cumprimento de pena em outros países. Assim, diante
da recusa, a Itália pediu que ele cumpra a sentença em território brasileiro.
A carreira de Robinho
Robinho, de 40 anos, iniciou a carreira
como profissional no Santos, em 2002. Depois, ele defendeu Real Madrid-ESP,
Manchester City-ING, Santos novamente, Milan-ITA, Santos em uma terceira
passagem, Guangzhou-CHN, Atlético, Sivasspor-TUR e Basaksehir-TUR, até se
aposentar em 2020. O ex-atacante também defendeu a Seleção Brasileira de 2003 a
2017.
Por Mariana Manetta, Matheus Muratori, Túlio Kaizer, da Itatiaia