Servidores da educação de Rio Branco realizaram um ato de paralisação nesta terça-feira, 6, em frente à Prefeitura, denunciando dois anos sem reajuste salarial e condições precárias nas escolas. A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), Rosana Nascimento, destacou a falta de valorização dos profissionais, que enfrentam escassez de merenda, material pedagógico, transporte escolar, cuidadores e assistentes. Mais de 50% das unidades escolares estão com atividades paralisadas.
Rosana Nascimento criticou a ausência de reposição do índice inflacionário e do reajuste do piso salarial do magistério, além do não cumprimento da horatividade, período reservado para atividades extraclasse dos professores. O Sinteac reivindica reposição da inflação, reajuste do piso do magistério, auxílio-alimentação e auxílio-saúde, alegando que a falta de atendimento dessas pautas se deve à desvalorização da categoria.
Apesar de uma reunião com o secretário municipal de Educação, Alysson Bestene, na segunda-feira, 5, não houve avanços concretos. Bestene informou que a Prefeitura só poderá dar uma resposta após a divulgação do índice do limite prudencial de gastos com pessoal, prevista para a segunda quinzena de maio. As demais reivindicações já estariam em processo de encaminhamento.