Na manhã desta quinta-feira (21), a Assembleia Legislativa do Estado do Acre realizou uma sessão solene em homenagem ao Dia do Maçom, reunindo autoridades, parlamentares e representantes da maçonaria no plenário da Aleac. A iniciativa partiu do deputado Pedro Longo (PDT), autor do Requerimento nº 24/2025, que destacou a relevância da união entre as principais vertentes maçônicas do país. Segundo Longo, o Brasil se tornou exemplo internacional pela convivência pacífica entre o Grande Oriente do Brasil, as Grandes Lojas e a Comab, em contraste com a rivalidade observada em outras nações. O parlamentar também ressaltou a contribuição histórica da maçonaria para o Acre, desde sua incorporação ao território nacional até sua emancipação como Estado.
Durante a cerimônia, o grão-mestre de honra do Grande Oriente do Brasil/Acre, Osmir Lima, fez um pronunciamento enfático sobre o papel da maçonaria na construção da história brasileira. Ele relembrou a atuação da instituição em momentos decisivos, como a Independência, a Abolição da Escravidão e a Proclamação da República. No contexto acreano, Lima citou o movimento autonomista de 1910, iniciado em uma loja maçônica, como exemplo da influência política da ordem. Diante do atual cenário de polarização e instabilidade econômica, o grão-mestre conclamou as potências maçônicas à união e à reflexão sobre o futuro do país, reforçando os valores de fraternidade e coesão institucional.
O Grão-Mestre da Grande Loja Maçônica do Estado do Acre, Júnior Damasceno, também discursou, destacando os 52 anos da fundação da entidade e a importância da fraternidade como essência da maçonaria. Ele homenageou os maçons pioneiros e ressaltou o papel das mulheres, jovens e organizações paramaçônicas no fortalecimento da ordem. Damasceno defendeu maior participação dos maçons na vida pública, enfatizando que a atuação da instituição deve ir além dos templos, contribuindo para o desenvolvimento social e político do país. Ao encerrar a solenidade, o deputado Pedro Longo reforçou que a maçonaria tem o dever de atuar no presente, promovendo a união e o respeito às diferenças como pilares para uma sociedade mais justa.